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Ser mãe é o meu maior...

  • Jacque Boesso
  • 12 de mai. de 2023
  • 3 min de leitura

Ser mãe é meu maior empreendimento, meu maior projeto, meu maior desafio, mas também meu maior resultado.


Ser mãe é amar do tamanho do infinito, virar uma verdadeira leoa quando mexem com nossas 'crias', fazer coisas inimagináveis e inexplicáveis para ver um filho bem e feliz. Clichê? Certamente, mas tem algo mais clichê que ser mãe? Se existe, eu desconheço.


Eu me formei aos 21 anos e tinha um plano muito claro na cabeça: me formaria, moraria fora do Brasil e seria uma empresária de sucesso. Minha estrada de 'tijolos amarelos' era tão clara, tão certa que nada poderia mudar minha rota. Só que no meio do caminho, uma notícia me deixou apavorada: SEREI MÃE! Como assim? E agora?

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Jacque Boesso, Empreendora e mãe da Isabela e do Lucas

É óbvio que o primeiro sentimento foi o de medo. É impossível uma mulher não ficar com frio na barriga quando descobre que será mãe. A cabeça não parava, em um determinado momento, achei que teria que me 'aposentar', pois como eu daria conta de trabalhar, educar, ser presente, fazer lição de casa, levar ao médico? Eram muitas perguntas e nenhuma resposta...


Com o tempo, o coração foi acalmando e o medo foi dando lugar a outro sentimento... o desespero e despreparo. Eu ODEIO me sentir despreparada para alguma coisa e me sentia muito despreparada para a maternidade. Eu não sabia segurar um bebê! Eu tive apenas dois animais de estimação na vida - duas tartarugas. Uma delas eu deixei fugir de casa e a outra eu a afoguei acidentalmente quando fui dar banho. Como seria cuidar de uma criança? Será que entregam um manual quando a gente deixa o hospital?


Vivi o ciclo do medo, do desespero, do me sentir despreparada, da culpa e de todas as inseguranças que rondam a cabeça de uma mulher. Não foi nada fácil. Eu tive que colocar em prática o que chamo de 'cortar o boi em bifes' e fui me permitindo aprender cada uma das coisas, a lidar com os desafios que aquele pequeno ser de apenas 49 cm me apresentava diariamente.



Tive que aprender a amamentar, aprender a trocar fraldas, aprender o que era chicória (na época da minha primeira maternidade era muito usado para cólicas), aprender a dizer não, aprender a ser e estar presente de corpo e alma. É óbvio que falhei inúmeras vezes, é óbvio que hoje, após 22 anos, eu faria muitas coisas diferentes. Mas tenho certeza de que as lições de empreendedorismo que a maternidade me deu, nenhuma escola de negócios me daria.


Vou citar apenas algumas das lições que aprendi com minha primeira experiência na maternidade:

  • Liderança e educação só são efetivas com exemplo. Aquele ditado “faça o que eu falo e não faça o que eu faço” não funciona.

  • Faça o que precisa ser feito. Isso se tornou meu lema, mesmo que o que precisa ser feito aconteça às 2h da manhã de um sábado à noite.

  • Priorizar o que realmente importa de maneira clara e objetiva.

  • Sempre ter um Plano B. Seja uma roupa extra ou um plano de contingência bem estruturado.

  • Cuidar das pessoas de forma verdadeira e genuína, pois sem elas você não chegará a lugar algum.

  • Entender que conversas difíceis fazem parte do jogo.

  • Que a negociação move o mundo. Já tentou dizer não para uma criança questionadora de 3 anos de idade? Tenha muita paciência, nunca seja o primeiro a colocar na mesa a proposta. Entenda os argumentos, justificativas e premissas do outro lado, mesmo que o outro lado tenha 3 anos e esteja tentando normalizar uma escalada no vão da porta.

  • Atender necessidade e expectativa são coisas completamente diferentes. Não tente atender às expectativas do seu time o tempo todo.

  • Rapidamente, chegará o momento em que alguém vai querer ir a Marte em um voo comercial. Tenha sempre clareza do que é necessidade e expectativa.

  • Não buscar a perfeição, eu cometi erros, muitos erros. Mas perdoar-me e me levantar rapidamente foi e é essencial na jornada.

  • Respeitar meus sentimentos. Sabe aquela vozinha que fica martelando na cabeça? O tal sexto sentido? Não diminuir o seu poder me ajudou em muitas situações, principalmente nos momentos de conflito.

  • Ser feliz ao longo da jornada, pois sem diversão, a maternidade ou o empreendedorismo se tornam pesados e chatos.


Muita coisa né? Mas não foi só isso não...

E depois de alguns anos, surgiu uma nova oportunidade: ser mãe de menino!

Já me sentia preparada, já tinha aprendido muitas lições. Mas aí vem a tal singularidade: cada filho é único, o que funciona para um não funciona para o outro, assim como na vida empreendedora.


E na segunda vez, aprendi que tanto na maternidade quanto no empreendedorismo, é preciso ter muita resiliência, fé, coragem, perseverança e muito amor no coração.


Feliz Dia das Mães.

Da mãe da Isabela, do Lucas e empresária nas horas vagas 😊.

 
 
 

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